terça-feira, maio 15, 2007

a propósito da entrevista a Eduardo Lourenço na revista do jornal Publico este domingo…

Tenho apenas um livro dele – “O Esplendor do Caos”, que, a julgar pelo bilhete de cinema que estava entre umas páginas, devo ter comprado em 99 (ano de edição do livro – 2ª).
Fica um excerto do início:
“Enquanto dura, o que nós chamamos o caos evoca a ideia não apenas de confusão e desordem dos elementos, mas uma espécie de incapacidade do espírito para compreender e, ainda menos, dominar um estado das coisas, do mundo, da sociedade, da historia, onde não se vislumbra a sombra de uma ordem. ”

A ida à estante à procura deste livro fez-me aperceber que tenho vários livros sobre o fenómeno da globalização/mundialização/ocidentalização (ou mais correctamente “americanização”) a par de outros ensaios que acabam por tocar com estes temas. E pelas datas de edição dos livros, foi uma fase de 99 a 2001.
Mas o primeiro sinal foi em 96 com o “os homem lixo” de Leonel Moura. Este lembro-me de o emprestar, ou pelo menos sugeri-lo, a vários amigos/colegas… acho que para tentar perceber se era só a mim que incomodavam as coisas que acontecem nesta sociedade que dizem ser moderna!
Os frutos não foram muitos!!

um amigo (dos verdadeiros!) leu-o e sublinhou alguns paragrafos/frases
:)
uma delas: "... a ética não se define através de textos, regras ou modelos, mas pela natureza mesma dos relacionamentos humanos no seu espaço comum."

fez-me pensar noutras situações...