sexta-feira, março 30, 2007
quarta-feira, março 28, 2007
terça-feira, março 27, 2007
http://www.coma-aauav.blogspot.com/
criação minha e do meu ex, em 2001
foi já a segunda vez que fui convidada para ser juri (nesta condição de criadora da coisa!!!)
3ª Eliminatória (21 de Março):
- Jah Riot > reggae, ska, metal, punk
- Hanging by a Name
http://www.myspace.com/hangingbyaname
- Fita Cola
a qualidade musical (melodia e técnica) das bandas não era das melhores então escolheu-se pela atitude em palco!!
seguido de um dj set do melhor que pode haver
foi até às tantas...
4ª Eliminatória (22 de Março):
- Mentor
- Reset
era suposto ter ganho uma banda de metal nesta eliminatória.
os Cynicals eram para tocar noutro dia, e houve desistências à última da hora.
é pena (até porque eu sou uma gaja que gosta de metal ;p)
alguns momentos...
"The acclaimed Maly Drama Theatre of St Petersburg returns to the Barbican with its astonishing production of Chekhov's Platonov. The play – one of Chekhov's earliest works – was discovered among his papers after his death, and for years was known as ‘the play with no name.' "
d3o @ dirty water
blood safari @ dirty water
devil doll @ dirty water
faltam muitos mais...
;)
desde o último post...
Esc + dj Broto no Via Latina, com uma saltada ao dj a boy named sue (aka sumália) no ar de rato
londres (faltei ao remarinha e ao coimbra em blues!)
juri em duas eliminatorias do COMA
Bunnyranch no Alfa
Hu-matic em eliminatória do Termómetro na Tertulia Castelense + andanças pelo Porto
segue-se
capitão fantasma
e
waren suicide
e agora, como já tenho net portátil, faço conta de postar mais frequentemente!!!
londres (faltei ao remarinha e ao coimbra em blues!)
juri em duas eliminatorias do COMA
Bunnyranch no Alfa
Hu-matic em eliminatória do Termómetro na Tertulia Castelense + andanças pelo Porto
segue-se
capitão fantasma
e
waren suicide
e agora, como já tenho net portátil, faço conta de postar mais frequentemente!!!
quinta-feira, março 08, 2007
quarta-feira, março 07, 2007
aquilo que vai cá dentro, em palavras emprestadas de Miguel Torga
Guerra Civil
É contra mim que luto
Não tenho outro inimigo.
O que penso
O que sinto
O que digo
E o que faço
E que pede castigo
E desespera a lança no meu braço
Absurda aliança
De criança
E de adulto.
O que sou é um insulto
Ao que não sou
E combato esse vulto
Que à traição me invadiu e me ocupou
Infeliz com loucura e sem loucura,
Peco à vida outra vida, outra aventura,
Outro incerto destino.
Não me dou por vencido
Nem convencido
E agrido em mim o homem e o menino
Livro de Horas
Aqui diante de mim,
eu, pecador,
me confesso de ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
que vão ao leme da nau nesta deriva em que vou.
Me confesso possesso das virtudes teologais,
que são três,
e dos pecados mortais,
que são sete,
quando a terra não repete que são mais.
Me confesso o dono das minhas horas
O dos facadas cegas e raivosas,
e o das ternuras lúcidas e mansas.
E de ser de qualquer modo andanças do mesmo todo.
Me confesso de ser charco e luar de charco, à mistura.
De ser a corda do arco que atira setas acima e abaixo da minha altura.
Me confesso de ser tudo que possa nascer em mim.
De ter raízes no chão desta minha condição.
Me confesso de Abel e de Caim.
Me confesso de ser Homem.
De ser um anjo caído
do tal céu que Deus governa;
de ser um monstro saído do buraco mais fundo da caverna.
Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim para dizer que sou eu aqui, diante de mim!
Prospecção
Não são pepitas de oiro que procuro.
Oiro dentro de mim, terra singela!
Busco apenas aquela
Universal riqueza
Do homem que revolve a solidão:
O tesoiro sagrado
De nenhuma certeza,
Soterrado por mil certezas de aluvião.
Cavo,
Lavo,
Peneiro,
Mas só quero a fortuna de me encontrar.
Poeta antes dos versos
E sede antes da fonte.
Puro como um deserto.
Inteiramente nu e descoberto.
Sísifo
Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...
Transfiguração
Tens agora outro rosto, outra beleza:
Um rosto que é preciso imaginar,
E uma beleza mais furtiva ainda...
Assim te modelaram caprichosas,
Mãos irreais que tornam irreal
O barro que nos foge da retina.
Barro que em ti passou de luz carnal
A bruma feminina...
Mas nesse novo encanto
Te conjuro
Que permaneças.
Distante e preservada na distância.
Olímpica recusa, disfarçada
De terrena promessa
Feita aos olhos tentados e descrentes.
Nenhum mito regressa....
Todas as deusas são mulheres ausentes...
É contra mim que luto
Não tenho outro inimigo.
O que penso
O que sinto
O que digo
E o que faço
E que pede castigo
E desespera a lança no meu braço
Absurda aliança
De criança
E de adulto.
O que sou é um insulto
Ao que não sou
E combato esse vulto
Que à traição me invadiu e me ocupou
Infeliz com loucura e sem loucura,
Peco à vida outra vida, outra aventura,
Outro incerto destino.
Não me dou por vencido
Nem convencido
E agrido em mim o homem e o menino
Livro de Horas
Aqui diante de mim,
eu, pecador,
me confesso de ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
que vão ao leme da nau nesta deriva em que vou.
Me confesso possesso das virtudes teologais,
que são três,
e dos pecados mortais,
que são sete,
quando a terra não repete que são mais.
Me confesso o dono das minhas horas
O dos facadas cegas e raivosas,
e o das ternuras lúcidas e mansas.
E de ser de qualquer modo andanças do mesmo todo.
Me confesso de ser charco e luar de charco, à mistura.
De ser a corda do arco que atira setas acima e abaixo da minha altura.
Me confesso de ser tudo que possa nascer em mim.
De ter raízes no chão desta minha condição.
Me confesso de Abel e de Caim.
Me confesso de ser Homem.
De ser um anjo caído
do tal céu que Deus governa;
de ser um monstro saído do buraco mais fundo da caverna.
Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim para dizer que sou eu aqui, diante de mim!
Prospecção
Não são pepitas de oiro que procuro.
Oiro dentro de mim, terra singela!
Busco apenas aquela
Universal riqueza
Do homem que revolve a solidão:
O tesoiro sagrado
De nenhuma certeza,
Soterrado por mil certezas de aluvião.
Cavo,
Lavo,
Peneiro,
Mas só quero a fortuna de me encontrar.
Poeta antes dos versos
E sede antes da fonte.
Puro como um deserto.
Inteiramente nu e descoberto.
Sísifo
Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...
Confiança
O que é bonito neste mundo, e anima,
É ver que na vindima
De cada sonho
Fica a cepa a sonhar outra aventura...
E que a doçura
Que se não prova
Se transfigura
Numa doçura
Muito mais pura
E muito mais nova...
Transfiguração
Tens agora outro rosto, outra beleza:
Um rosto que é preciso imaginar,
E uma beleza mais furtiva ainda...
Assim te modelaram caprichosas,
Mãos irreais que tornam irreal
O barro que nos foge da retina.
Barro que em ti passou de luz carnal
A bruma feminina...
Mas nesse novo encanto
Te conjuro
Que permaneças.
Distante e preservada na distância.
Olímpica recusa, disfarçada
De terrena promessa
Feita aos olhos tentados e descrentes.
Nenhum mito regressa....
Todas as deusas são mulheres ausentes...
quinta-feira, março 01, 2007
Coldplay - Fix You
When you try your best, but you don't succeed
When you get what you want, but not what you need
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse
When the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
High up above or down below
When you too in love to let it go
If you never try you'll never know
Just watch and learn...