quinta-feira, fevereiro 28, 2008

estou cansada...
ao entrar no prédio cheirava aos jantares que se fazem e comem
tenho a cara suja de pó de andar a trabalhar e não me apetece lavá-la

deixo cair cinza do cigarro no teclado
tenho uma pizza a fazer no forno porque comer cereais todos os dias ao jantar também farta...
o forno faz barulho

deram-me um arranjo de flores e fiquei chateada e triste...
porque não é nada "eu"
queria ter recebido um ramo de flores dos trevos que agora há nos campos atado com um cordel...

queria deitar a cabeça no colo de alguém que me fizesse festas no cabelo até ficar com aspecto de "lambido"...

acho que estou a sofrer de SPM..

amanhã estarei melhor!

Let's Dance to Joy Division

DANCE
DANCE
DANCE

@ paredes de coura 2008

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

os sons do fim-de-semana


segunda-feira, fevereiro 18, 2008

passeio de fim-de-semana em terra de universitários





quarta-feira, fevereiro 13, 2008

hoje

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

MALDOROR

Próximas apresentações

23 de Fevereiro - Teatro Virgínia em Torres Novas
7 e 8 de Março - Teatro Viriato em Viseu
13 de Março - Teatro José Lucio da Silva em Leiria
5 de Abril - Teatro Municipal de Faro
12 de Abril - Cine Teatro de Estarreja
23 de Abril - Culturgest em Lisboa
3 de Maio - Theatro Circo em Braga


www.mao-morta.org

este domingo houve matiné

lords of altamont no porto rio
com os green machine para o aquecimento


depois de uma noite bem comprida e de excessos, foi a sorte de ter um acordar com boa disposição e saúde (!)
e, excepcionalmente, este domingo tirou-se o pijama e trocou-se o sofá por uma sessão de final de tarde na companhia do Mr Mike "Mad Dog" Davis (MC5) e novos companheiros

e antes ainda, o por do sol à beira rio!

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

NL

andar de tram de um lado para o outro... ir... até ao final da linha.. e depois, novamente, para o outro lado
andar a pé...concertos, rock e copos foi aqui..
ir, de comboio para mais longe...

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

e assim se perde o tempo na AR.. não terão eles coisas mais importantes para debater?

Lisboa, 01 Fev (Lusa) - PS, PCP, BE e PEV rejeitaram hoje o voto de pesar proposto pelo deputado do PPM Pignatelli Queiroz sobre os cem anos do Regicídio e que recordava a "trágica morte" do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro.

O voto de pesar acabou, assim, por merecer apenas os votos favoráveis dos deputados do CDS-PP e da maioria da bancada social-democrata, grupos parlamentares que deram liberdade de votos aos seus parlamentares.

Sete deputados sociais-democratas, entre os quais, João Bosco Mota Amaral, Costa Neves, José Pedro Aguiar Branco, Emídio Guerreiro e Sérgio Vieira, optaram por se abster.

No período concedido aos grupos parlamentares para debater o voto de pesar, o líder da bancada socialista, Alberto Martins justificou o voto contra do PS, sublinhando que aprovar o documento seria dar "um voto contra a República".

"Não nos cabe a nós julgar as pessoas na história, fazer qualquer juízo moral sobre a história ou reescrever a história", disse Alberto Martins.

Pelo BE, o deputado Fernando Rosas recusou a possibilidade da Assembleia da ter uma "posição oficial sobre o Rei D. Carlos ou sobre o Regicídio".

"Aprovar este voto seria vincular a Assembleia da República, fazer com que os órgãos do Estado tenham uma visão oficial sobre a história", declarou o deputado do BE.

António Filipe, pelo PCP, rejeitou igualmente a hipótese dos comunistas se associarem ao voto de pesar apresentado pelo deputado do PPM Pignatelli Queiroz, que integra o grupo parlamentar do PSD, recusando qualquer "tentativa de reescrever a história" ou de "ajustar contas com o passado".

"Os factos históricos não podem ser objecto de julgamento político, que um século depois não faz qualquer sentido", acrescentou.

Pelo CDS-PP, que teve a totalidade dos seus deputados a votar favoravelmente o voto de pesar, Nuno Melo salientou a necessidade de não julgar a história.

"Votaremos com liberdade, sem julgar a história ou os factos", referiu.

O líder parlamentar do PSD, que deu igualmente liberdade de voto aos deputados da sua bancada, corroborou a ideia, considerando que "fica bem à Nação e ao povo honrar a sua história" e recordando que "a República ensina o respeito e a tolerância pela diferença".

"Devemos fazer um esforço para que a Assembleia da República, tranquila, serena, possa votar uma expressão de pesar por um chefe de Estado e o seu filho", disse, considerando que o voto favorável ao documento seria "um voto que honra a história de Portugal".

No voto de pesar apresentado por Pignatelli Queiroz D. Carlos I era recordado como um "um homem Bom, culto, um humanista, impulsionador da Ciência e das artes", "bom político, hábil diplomata" que elevou o prestígio internacional de Portugal.

"Passado um século, esfriadas as paixões, ultrapassados os problemas, vivemos num século, que se seguiu a outro século em que, cada vez mais, se proclamam os valores do Humanismo, da Paz, da Tolerância, não obstante acontecimentos contrários que todos repudiamos", é ainda referido no voto de pesar.

No voto era ainda lembrado que hoje decorrem "cem anos sobre o dia em que a Família Real, vinda de Vila Viçosa, é alvejada a tiro, ao fim da tarde, na passagem da Praça do Comércio para a rua do Arsenal. O Rei D. Carlos morre de imediato; pouco depois, com graves ferimentos, morre o Príncipe Real D. Luiz Filipe; o Infante D. Manuel sobrevive e será o último rei da IV Dinastia".

Lusa