quarta-feira, agosto 30, 2006

este sábado

dois senhores, dois projectos
depois de "manager" tornei-me também produtora de concertos e assistente de técnico de som (qualquer dia já sei montar o PA sozinha!), além de me estrear a fazer os respectivos cartazes (que me desculpem os meus amigos do design!)

os concertos anteriores correram bem e o pessoal gostou. (para os distraidos foi Marbles e Dollar Llama)
quero cada vez mais gente a aparecer para ver se isto pega a sério (vai ter é que ser noutro sítio) e assim conseguir trazer mais bandas e projectos para quebrarem a nossa pasmaceira!

NÃO FIQUES AÍ A "ANHAR" E APARECE!

quarta-feira, agosto 23, 2006

Paredes de Coura 2006

Este ano só um dia…
E com chuva. (Felizmente não o dilúvio de há dois anos!)
E não há festival melhor do que este!

CatPeople
Não vi! Aliás, vi-os a sair do palco. Ao longe soavam a uma daquelas novas bandas de Inglaterra…

Shout Out LoudsBom final de tarde… não conhecia… bastante agradável

Maduros
O momento de comédia da noite! Segundo consta, o segundo concerto da banda. Só visto (e ouvido)!! Apenas explicável com a possibilidade de o Zé Pedro estar a atravessar uma crise de meia-idade, em que precisa de aumentar o seu protagonismo. Depois dos seus sets como DJ a deixar bastante a desejar, tivemos agora o senhor a cantar (??!!) meia dúzia de frases descabidas completamente desafinado. Deixou de ter a noção do ridículo. O tipo é um porreiraço e tal, mas isto é gozar com quem anda a fazer música a sério. Surpreende-me o facto da Ritmos os ter levado ao palco principal como 3ª banda do último dia do festival e aos músicos que formam os Maduros. Todos eles óptimos, com carreiras e trabalhos fantásticos (excepto o Zé Pedro, obviamente, e o Fred porque ainda é puto, mas de resto toca bateria bem melhor que o pai!!).
Epá, que eles dêem uns concertos em bares é naquela… até poderiam ter ido ao palco after-hours… nunca ao palco principal!!!

!!!

Eles quiseram mais Paredes de Coura e tiveram-no. E estiveram muito bem. Não vieram directamente dos banhos de rio e sol para o palco como pareceu o ano passado, mas a descontracção e animo foram idênticos. Puseram toda a gente, pelo menos, a bater o pezito… muita energia, músicas óptimas e dois vocalistas tresloucados…

The Cramps

O motivo principal da minha ida a Paredes… bom mesmo seria vê-los numa sala…
O som não estava lá muito bom. Havia um ruído qq sempre presente…

e esperava bastante mais loucura...

Bauhaus
Quando era miúda achava-lhes alguma graça… ouvi umas músicas e fui embora… não tenho paciência! Mas os senhores estão em muito boa forma e o concerto foi bastante bom.

Depois, no Palco After Hours, os Selfish Cunt. Os rapazes vestidos de mulher… o vocalista de tão feminino que era chegou a baralhar alguns dos presentes quanto à sua sexualidade… boas guitarradas, muita pica. Gostei do pouco que vi… (dizem que “selfish cunt” é o pior insulto em inglês. Porque não “selfish cock”?!! ou isso já eles são todos?!)

terça-feira, agosto 22, 2006

ao que ele comenta: - "a tua autocomiseração mete-me nojo"...

domingo, agosto 20, 2006

ao amor que já não tenho... breve antologia de Florbela Espanca

Princesa Desalento
Minh'alma é a Princesa Desalento,
Como um Poeta lhe chamou, um dia.
É magoada, e pálida, e sombria,
Como soluços trágicos do vento!

É fágil como o sonho dum momento;
Soturna como preces de agonia,
Vive do riso duma boca fria:
Minh'alma é a Princesa Desalento...

Altas horas da noite ela vagueia...
E ao luar suavíssimo, que anseia,
Põe-se a falar de tanta coisa morta!

O luar ouve minh'alma, ajoelhado,
E vai traçar, fantástico e gelado,
A sombra duma cruz à tua porta...

Sem remédio
Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.

E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!

Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!

Minha culpa
Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem
Quem sou? Um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo... um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém

Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem sou? Sei lá! Sou a roupagem
De um doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...

Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro..
Uma chaga sangrenta do Senhor...

Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados,
Num mundo de maldades e pecados,
Sou mais um mau, sou mais um pecador...

Inconstância
Procurei o amor, que me mentiu.
Pedi à Vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!

Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!

Passei a vida a amar e a esquecer...
Atrás do sol dum dia outro a aquecer
As brumas dos atalhos por onde ando...

E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também... nem eu sei quando...

Fumo
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!

Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!

Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...

Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...

A Vida
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo" Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!

A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!

Fanatismo
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..."

Não ser
Quem me dera voltar à inocência
Das coisas brutas, sãs, inanimadas,
Despir o vão orgulho, a incoerência:
- Mantos rotos de estátuas mutiladas!

Ah! Arrancar às carnes laceradas
Seu mísero segredo de consciência!
Ah! Poder ser apenas florescência
De astros em puras noites deslumbradas!

Ser nostálgico choupo ao entardecer,
De ramos graves, plácidos, absortos
Na mágica tarefa de viver!

Ser haste, seiva, ramaria inquieta,
Erguer ao sol o coração dos mortos
Na urna de oiro de uma flor aberta!...

Triste Passeio
Vou pela estrada, sozinha.
Não me acompanha ninguém.
- Num atalho, em voz mansinha:
“Como está ele? Está bem?”

É a toutinegra curiosa;
Há em mim um doce enleio…
Nisto pergunta uma rosa:
“Então ele? Inda não veio?”

Sinto-me triste, doente…
E nem me deixam esquecê-lo!…
Nisto o sol impertinente:
“Sou um fio do seu cabelo…”

Ainda bem. É noitinha.
Enfim já posso pensar!
Ai, já me deixam sozinha!
De repente, oiço o luar:
“Que imensa mágoa me invade,
Que dor o meu peito sente!
Tenho uma enorme saudade!
De ver o teu doce ausente!”

Volto a casa. Que tristeza!
Inda é maior minha dor…
Vem depressa. A natureza
Só fala de ti, amor!

IX (Charneca em Flor)
Perdi os meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma…
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!

Perdi minhas galeras entre os gelos
Que se afundaram sobre um mar de bruma…
– Tantos escolhos! Quem podia vê-los?
Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!

Perdi minha taça, o meu anel,
a minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de oiro e pedrarias…

Sobem-me aos lábios súplicas estranhas…
Sobre o meu coração pesam montanhas…
Olho assombrada as minhas mãos vazias…

III (Charneca em Flor)
Frémito do meu corpo a procurar-te,
Febre das minhas mãos na tua pele
Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,
Doido anseio dos meus braços a abraçar-te,

Olhos buscando os teus por toda a parte,
Sede de beijos, amargor de fel,
Estonteante fome, áspera e cruel,
Que nada existe que a mitigue e a farte!

E vejo-te tão longe! Sinto a tua alma
Junto da minha, uma lagoa calma,
A dizer-me, a cantar que me não amas…

E o meu coração que tu não sentes,
Vai boiando ao acaso das correntes,
Esquife negro sobre um mar de chamas

Maria Das Quimeras
Maria das Quimeras me chamou
Alguém.. Pelos castelos que eu ergui
P’las flores d’oiro e azul que a sol teci
Numa tela de sonho que estalou.

Maria das Quimeras me ficou;
Com elas na minh’alma adormeci.
Mas, quando despertei, nem uma vi
Que da minh’alma, Alguém, tudo levou!

Maria das Quimeras, que fim deste
Às flores d’oiro e azul que a sol bordaste,
Aos sonhos tresloucados que fizeste?

Pelo mundo, na vida, o que é que esperas?…
Aonde estão os beijos que sonhaste,
Maria das Quimeras, sem quimeras?…

O Meu Impossível
Minh’alma ardente é uma fogueira acesa,
É um brasido enorme a crepitar!
Ânsia de procurar sem encontrar
A chama onde queimar uma incerteza!

Tudo é vago e incompleto! E o que mais pesa
É nada ser perfeito.É deslumbrar
A noite tormentosa até cegar,
E tudo ser em vão! Deus, que tristeza!…

Aos meus irmãos na dor já disse tudo
E não me compreenderam!…Vão e mudo
Foi tudo o que entendi e o que pressinto…

Mas se eu pudesse a mágoa que em mim chora
Contar, não a chorava como agora,
Irmãos, não a sentia como a sinto!…

Castelã Da Tristeza
Altiva e couraçada de desdém
Vivo sozinha em meu castelo, a Dor…
Debruço-me às ameias ao sol-pôr
E ponho-me a cismar não sei em quem!

Castelã da Tristeza vês alguém?!…
- E o meu olhar é interrogador…
E rio e choro! É sempre o mesmo horror
E nunca, nunca vi passar ninguém!

- Castelã da Tristeza porque choras,
Lendo toda de branco um livro d’horas
À sombra rendilhada dos vitrais?…

Castelã da Tristeza, é bem verdade,
Que a tragédia infinita é a Saudade!
Que a tragédia infinita é Nunca Mais!!

Vão Orgulho
Neste mundo vaidoso o amor é nada,
É um orgulho a mais, outra vaidade,
A coroa de loiros desfolhada
Com que se espera a Imortalidade.

Ser Beatriz! Natércia! Irrealidade …
Mentira … Engano de alma desvairada…
Onde está desses braços a verdade,
Essa fogueira em cinzas apagada? …

Mentira! Não te quis … não me quiseste,
Eflúvlos subtis dum bem celeste?
Gestos …. palavras sem nenhum condão.

Mentira! Não fui tua … não! Somente …
Quis ser mais do que sou, mais do que gente,
No alto orgulho de o ter sido em vão! …

Escreve-me
Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d’açucenas!

Escreve-me!Há tanto,há tanto tempo
Que te não vejo, amor!Meu coração
Morreu já,e no mundo aos pobres mortos
Ninguém nega uma frase d’oração!

“Amo-te!”Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d’amor e felicidade!

Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então…brandas…serenas…
Cinco pétalas roxas de saudade…

Li um dia, não sei onde
Li um dia, não sei onde,
Que em todos os namorados
Uns amam muito, e os outros
Contentam-se em ser amados.

Fico a cismar pensativa
Neste mistério encantado…
Digo pra mim: de nós dois
Quem ama e quem é amado?…

Amiga
Deixa-me ser a tua amiga, Amor,
A tua amiga só, já que não queres
Que pelo teu amor seja a melhor,
A mais triste de todas as mulheres.

Que só, de ti, me venha mágoa e dor
O que me importa a mim?! O que quiseres
É sempre um sonho bom! Seja o que for,
Bendito sejas tu por mo dizeres!

Beija-me as mãos, Amor, devagarinho …
Como se os dois nascêssemos irmãos,
Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho …

Beija-mas bem! … Que fantasia louca
Guardar assim, fechados, nestas mãos
Os beijos que sonhei prà minha boca! …

sábado, agosto 19, 2006

hoje e no próximo sábado, a não perder

sábado, agosto 12, 2006

o rock levou-nos a alma

“A Marinha Grande tem sido, com maior incidência nos últimos quinze anos, um verdadeiro nicho de projectos musicais, a maioria deles com forte vertente rock, seja nas extensões punk, grunge, sónico, ou roll, seja, mais recentemente, nas extensões soul, blues e stoner. É verdade que os protagonistas deste frenesim criativo sempre foram mais ou menos os mesmos, facultando um salutar rodopio de colaborações, mas deixando, simultaneamente, a porta aberta para a entrada de novos músicos em cena. Na verdade, e que me perdoem se estou a ser injusto para com alguém, há dois nomes que emergem na cena marinhense, ambos com notável proeminência no que diz respeito ao andamento e à própria vitalidade dessa mesma cena num passado recente: Carlos Martins e Zé Lopes (também conhecido no meio como Zé Cariano). Carlos Martins mais vocacionado para a cena pop (…) e Zé Lopes mais virado para rock “underground”, com os extintos Roller Paper Boys, Daisy e Man-Hate-Man, nos Born a Lion (de onde saiu há pouquíssimo tempo), com a sua one-man-band, Mr. Bones, ou com os ( Rockin’ Shoes, que acabam de se estrear em disco. E é sobre estes que escrevemos de agora em diante, não sem antes referir que para além de músico, Zé Lopes é ainda um dos técnicos de som mais requisitados da região, desenvolvendo também trabalhos de gravação e produção no seu estúdio caseiro. O disco homónimo de estreia dos 8 Rockin’ Shoes é obra dessa faculdade adicional, e revela-nos que de facto este homem respira, transpira e emana música. O rock corre-lhe, efectivamente, nas veias! Mas o guitarrista e principal vocalista dos 8 Rockin’ Shoes não está sozinho. Acompanham-no nesta aventura dois ex-Lif: a excelente baixista Susana Marques (cuja voz também se faz, por vezes, ouvir) e o também guitarrista Rui Pereira. Completa o quarteto o baterista Ricardo Simões, mentor dos Monomonkey, ele que também passou, entre outros, pelos então Canker Bit Jesus (agora só Canker). Confusos? Não estamos, propriamente, entre principiantes…
NADAR NUM MAR DE INFLUÊNCIAS No artigo que assinei, recentemente, aqui nos JL a propósito dos excelentes Dapunksportif, atrevi-me a afirmar o seguinte: «os Dapunksportif são os nossos QOTSA. Pois sejam… há alguma banda portuguesa que não seja “os nossos qualquer coisa”?» Pois os 8 Rockin’ Shoes não são, especificamente, “réplica” de ninguém em particular, mas são, seguramente, um mosaico musical, onde podemos encontrar, claramente, um pouco de Kyuss, Mudhoney, PJ Harvey, Cop Shoot Cop, Sonic Youth, T-Rex, Nirvana e Doors. É pois neste emaranhado de dejá-écouté, que sobrevivem os vinte minutos deste disco, que é apresentado num apelativo digipack em cartão de embalagem, timbrado a carimbos, que acaba por se revelar na coisa mais original que a banda, por agora, nos apresenta… Mas como na música, a defesa de purismos e de linhagens imaculadas é, normalmente, sinal de alguma tacanhez de espírito, não me choca de todo, que possamos gozar em grande ao som dos 8 Rockin’ Shoes. Nesta música fervilhante, que irrompe de rompante ouvidos adentro, e que faz bater pés e abanar cabeças, sente-se suor, dádiva e, sobretudo (e mais importante!), honestidade. E na coerência possível que esta amalgama permite, sentir que apesar de tudo, acabamos por deslindar aqui um desempenho técnico (estético às vezes…) que confere uma certa identidade à banda, já é um sinal prometedor que nos faz ansiar com algum fervor pelo passo que a banda fará para cimentar uma sonoridade que, sendo feita de retalhos, poderá muito bem continuar a ser a sua. O empolgante Boobie Blues, o sujo e rápido Johnny-oooh!, o sónico D.One, o balanceado crescendo de Honey, o corrido (que excelentes riffs!) Love is a Killer, e o tema que mais nos fica na cabeça, Rock n’ Roll has taken our Soul, fazem então parte deste primeiro cartão de visita dos 8 Rockin’Shoes, que podem adquirir pelo convidativo preço de 3,5€ – como vem inscrito na bonita embalagem:”música é cultura”. E não devemos obstruir a cultura a ninguém, não é?

Rock on!”

by Carlos Matos, in Jornal de Leiria de 10 de Agosto

8 rockin' shoes no Região de Leiria

quarta-feira, agosto 02, 2006

a banda sonora de hoje


terça-feira, agosto 01, 2006

"Queime-se tudo porque aí está o rock’n’roll"

(alguém que me ensine a pôr os links associados a palavras ou imagens, que isto assim tem pouco estilo!!!)

"Queimem-se as críticas fáceis e esta crítica também. Queimem-se os pessimistas que teimam em não ver nada de novo na música dos 8 Rockin’ Shoes e o optimismo que os vê como uma luz que fazia falta. Queime-se o aqui e o agora. Que arda tudo com o rock’n’roll.Queimem-se as críticas fáceis e esta crítica também. Queimem-se os pessimistas que teimam em não ver nada de novo na música dos 8 Rockin’ Shoes e o optimismo que os vê como uma luz que fazia falta. Queime-se o aqui e o agora. Que arda tudo com o rock’n’roll."

desaparecida em combate

voltei, voltei
voltei de lá...
(eles 'andem' aí!)

pausa para

vilar de mouros (e o ataque dos mosquitos esfomiados)
e
cabanas (8h30 de viagem de expresso para lá :s mas depois foi sol, mar, atravessar a ria de barquito todos os dias, o belo do bronze... enfim, boa vida. ah e o regresso no belo do pópó com AC)

e nos entretantos as vindas a Leiria, trabalhar para poder sustentar estas andanças e as próximas...

Porto?